Por: Mateus Silva Saraiva
Consumindo a existência,
Do caos a força motriz,
Que dá à existência sua excelência,
De sentindo da vida é matriz.
Signo régio da entropia,
Encarnado na minha alma,
Enquanto busco a utopia,
Mas atos de distopia agalma.
Enquanto penso ser herói,
Engana-me a entropia, pois aos heróis devora,
Iludo-me ser anjo,
mas à asa corrói,
Deixando um demônio do abismo que alvora.
Minha alma consome a si mesma,
Como cada estrela no universo faz,
Tornando-me vivido fantasma,
Um buraco negro onde a entropia jaz.