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domingo, 12 de julho de 2020

158 - INTENSIDADE

Por: Mateus S. Saraiva.


Minha intensidade foi sempre perturbadora,
Tanto quanto podia ser encantadora.
Um caos entrópico aterrorizante,
Residindo com primor em meu coração errante.

Tão forte são as palavras de minha intensidade,
Que pode transformar uma mulher em deidade,
E os amigos em heróis de tempos antigos,
Vertendo segundos em eternos pródigos.

Esta minha intensidade envolvente,
Enlouquecedora como o vinho tinto insolente,
Com seu sabor amargo que marca a garganta,
E solta os versos do poeta que às decanta.

Mas essa intensidade também assusta,
Perturba aquelas de alma infanta,
Como se a intensidade destruísse a realidade,
Um fogo voraz que consome a sanidade.

Intensidade que já destruiu muitas realidades!
Intensidade que consumiu muitas sanidades!
Intensidade que encheu corações de felicidades!
Intensidade que perverteu almas, com iniquidades!
                                    
Meu coração é uma prostituta da babilônia,
Pulsando paixão, melancolia e Dismonia.
Sempre compreendida de maneira errônea,
Está doce e cruel intensidade tão espontânea.  

sábado, 4 de julho de 2020

151 - THE ARCANE AND RED LIPS MUSE


Por: Mateus Silva Saraiva

The Arcane travels lonely paths,
Crowning seekers with wreaths.
Of laurels of wisdom,
Between the Crown and Kingdom.

While the red lips Muse lurks,
With seductive devil works,
And a sacred body like godness Ishtar,
A most beutifull morning star.

And Muse’s light cries out for Arcane,
Looking away towards the mundane,
Eternity just a step away from getting lost,
Desire and love with deepest cost.

The Muse is Venus in flesh and furs,
With shiny eyes of divinity spirit, she demurs,
Wearing flesh of pure poetry and charms,
Burning in sadness, pleasure, pain, love, she harms.

Beautiful Muse plays a dangerous game,
Like wedding of heaven and hell it’s became.
On a chess, Arcane and Muse dancing together,
Without touching, with desires forever and ever.