Por: Mateus Silva Saraiva
Empreitando sempre em uma busca interminável,
Uma busca inominável.
Sem caminhos, sem passagens, sem entrada ou saída.
Interminável busca decaída.
Busco sem ter o que buscar,
Perdido em um labirinto sem passagens,
De portas ilusórias que não posso fechar.
Preso entre o tempo e suas engrenagens.
A conquista da busca sempre desvanece,
Como a vida do cadáver daquele que falece.
Fruto do desejo insaciável e orgulho desorientado,
A busca traz apenas o espectro do sonho esperado.
Cada grão de areia de um tempo quebrado,
É a santidade que abandona o hierofante.
Em insistente busca do arcano errado,
É a noite escura da alma que esta adiante.
domingo, 29 de maio de 2011
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