Por: Mateus Silva Saraiva
Os mares do amor e seus mistérios,
O fluir de emoções como os rios,
Destinados a cada um dos mares existentes,
Velas obstinadas a cruzar os mares e suas correntes.
Do navio do meu corpo é um estranho destino,
Tentar alcançar a Lua lá no horizonte,
Constante busca dos ventos propícios com desatino,
Com frágil navio desafiando as águas de Caronte.
E mesmo após cruzar os sete mares,
O peso é demais para voar e alcançar os ares,
E o reflexo no mar, a Lua fica como nos céus,
Inalcançável, torna-me ilhéu rumo aos escarcéus.
E há um momento quando a Lua está negra,
E com minha alma negra, da minha Lua me perco,
Como se nos céus não mais houvesse regra,
E os deuses da carne do meu navio fizessem enxerco.
E mesmo com a estrutura do meu navio danificada,
Continuo a cruzar os sete mares com a vela rasgada,
Impetuoso como Ulisses tentando voltar ao seu lar,
Amaldiçoado como se a sincera busca fosse mentira secular.
Se da minha busca aos céus houve alguma mentira,
Sinceramente foi acreditar que na Lua meu navio chegaria,
E com a dor das acusações vislumbro a existência sátira,
Dos meus sonhos impossíveis que tanto gostaria.
E pelos deuses e destino fui novamente enganado,
Crente que meus pecados foram expiados, deixando ser um amaldiçoado.
Em meu navio de carne torno-me um réu ilhéu condenado,
Enquanto navegava pela Lua e seu reflexo no mar, obstinado.
E a instabilidade da minha Lua tirava meu Norte,
Mas os céus nunca fora lugar para os navegantes,
Sendo por tanto os mares da alma o maior aporte,
Em solitárias viagens com Caronte, sempre errantes.
Frio, frio coração
ResponderExcluirEndurecido por você
Algo parece melhor, meu bem
Apenas de passagem
E não é nenhum sacrifício
Apenas uma simples palavra
São dois corações vivendo
Em dois mundos diferentes
Mas não é nenhum sacrifício
Nenhum sacrifício
Não é nenhum sacrifício mesmo
Desentendimento mútuo
Depois do fato
A sensibilidade constrói uma prisão
No ato final
Nós perdemos a direção
Não sobrou pedra sobre pedra
Sem lágrimas pra te amaldiçoar.
Até quando não vamos entender, nunca houve chance... Frio, frio coração
Endurecido por você...
Que poema ruim, que falta de alma, comida de verme... Pensamentos tolos de que visa o que prega, a imortalidade vive na alma, o fogo da vida no coração, amados ou odiados, porém corajosos e determinados somos imortais.
ResponderExcluirFeliz, feliz aniversário! Embora eu não esteja muito bem, então não vou me prolongar... Que seu caminho seja luz, e você encontre paz nele. Com amor e carinho.
ResponderExcluirMeus sentimentos. Embora deva haver outros para lhe consolar... Realmente é estranho meus sentimentos por vc. Pois acordei cedo do nada. Como se meu coração estivesse partido sem motivo algum... Mas não é sempre assim acordo inquieta, e algo lhe acontece. Que estranha ligação. Queria saber o motivo. Queria entender pq somos assim: impossíveis! E ainda sim ter sentimentos controversos. Bom lamento sua perda. A vida tem sido perversa ultimamente. Às vezes acho que enlouqueci. Mas se tivesse talves faria mais e mais. Aquele lamento em forma de lamento. Boa sorte Mateus, sabe lá o que o destino escreve que seja bom para ambos, já merecemos. Meu coração partido, o seu sempre corrompido. Caminhos... Que Deus lhe abençoe com a paz enfim. E a mim também. Adeus. Adeus. Adeus. É o que sobra às vezes.
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