Por: Mateus Silva Saraiva.
Ampulheta do tempo,
A areia que cai, teu alento.
Relógio sem ponteiros,
Feito dos astros de movimentos ligeiros.
Sacerdotisa de Cronos!
Veja como o tempo tira reis de teus tronos.
E o meu trono imortal o tempo não toca!
Mas fizestes pelo tempo, através de tua boca.
O tempo é curto,
Mas o tempo é eterno.
Repleto de amor imortal de inverno a inverno.
Tal sublime amor eterno, entraga-me ou furto.
Mas não peço a Cronos que te dê para mim,
E sim que divida os jardins do paraíso, como o cravo e o jasmim.
Posse só pertence ao tempo, aos Homens ilusão.
Filha do tempo compartilhe os céus comigo, como a luz e a escuridão.
Venha comigo e o tempo destrone,
Escutai então comigo o canto da Alcíone.
E maravilha-te ao meu lado por curtos eternos momentos,
No prazer do espaço vazio de imensos sentimentos.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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Que bom que encontrou a paz no amor! Gostei do poema, muito bonito, parabéns!
ResponderExcluirPor ser tão particular, é um dos poemas mais lindos que já li.
ResponderExcluir(L)
Que isso,chega à ser torturante qdo vc pergunta qual gostei mais...cada um amis lindo que o outro!Tem mais é que editar logo um livro neh?!!
ResponderExcluirEternizar momentos,nossa,td d bom!!!"No prazer do espaço vazio de imensos sentimentos." Perfeito!!!
Você arrumou outra lunática, que legal!
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