segunda-feira, 12 de março de 2012
Meu Estranho Amor
Por: Mateus Silva Saraiva ao eterno sonho que escondo em minha alma.
Sonhei contigo,
Sempre esteve comigo.
Mas onde está?
Vive só naquela seresta?
Como uma lembrança,
Amorosa herança,
Das quimeras d’alma,
Do ser amalgama.
Estranho amor,
Dos meus sonhos, fervor.
Aonde te encontro?
Sei que sou mero monstro.
Mas de mim não te furtas,
Pesadelos, fugas.
De um reflexo distorcido,
No espelho partido.
Cadê meu sonho?
Neste coração tristonho.
Cadê meu erro?
Como apaixonado pierrô.
Meu eterno estranho Amor,
Sou mero sonhador,
Diga-me, aonde fui, onde estou?
Aonde me encontrou?
Pois, não me encontro,
Mas ainda que perdido, te adoro,
Para sempre sonhado,
Mas, contigo jamais acordando.
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Um belo poema, e peço permissão para dizer-lhe que escreve excepcionalmente bem. Adoro sua escrita e as palavras que utiliza.
ResponderExcluirToca profundamente a alma.