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sábado, 11 de maio de 2013

O Comediante


Por: Mateus Silva Saraiva

Em uma sátira da vida,
Da entropia contida,
Naquilo que nasce morrendo,
Nós nesse enredo.

Um peculiar humor negro,
De um Deus íntegro,
Em um jogo de almas mortas,
E realidades tortas.

Onde o caos reina,
E o ser se alterna,
Pela inteligência satírica,
Em uma piada sádica.

Grande comediante do universo,
Na piada que existimos nesse verso,
Gargalhar loucamente me resta,
Nessa satírica e divina seresta.

domingo, 5 de maio de 2013

Lua Negra


Por: Mateus Silva Saraiva

Há noites que se perdem na beleza,
Da escuridão em sua maior realeza,
Com a única luz de estrelas distantes,
Em um espaço dentre corpos errantes.

Luzes como o brilho de um olhar,
De íris escuras como a noite a rogar,
Pelos mistérios que fossem eternos,
E pelo fim de destinos alternos.

De cabelos que teceriam o universo,
Permitida pela Lua Negra nesse verso,
Do brilho quase pálido da bela face,
Na contemplação de uma lua sem face.

E do encanto desencantado da distância,
Qual não existe, mas por virtude persiste.
De tocar a bela lua em última instância.
Do tolo que persiste tocar o que não existe.