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domingo, 5 de maio de 2013

Lua Negra


Por: Mateus Silva Saraiva

Há noites que se perdem na beleza,
Da escuridão em sua maior realeza,
Com a única luz de estrelas distantes,
Em um espaço dentre corpos errantes.

Luzes como o brilho de um olhar,
De íris escuras como a noite a rogar,
Pelos mistérios que fossem eternos,
E pelo fim de destinos alternos.

De cabelos que teceriam o universo,
Permitida pela Lua Negra nesse verso,
Do brilho quase pálido da bela face,
Na contemplação de uma lua sem face.

E do encanto desencantado da distância,
Qual não existe, mas por virtude persiste.
De tocar a bela lua em última instância.
Do tolo que persiste tocar o que não existe.

3 comentários:

  1. Mais uma vez, são versos tão sinceros, tão lindos. Lembra-me os antigos poetas românticos que hoje em dia são tão difíceis de encontrar.

    Admiro muito a forma com que escreve, a delicadeza das palavras que escolhe.

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  2. Fico honrada por comentar em meu blog, e agradeço por isso.

    Sobre as palavras que me deixou de Khalil Gibran, são belíssimas e profundas. O amor é ao meu humilde ver, o sentimento mais belo e puro do ser humano. Ele enaltece mas também (como em seu texto diz) nos machuca.

    Temos as grandes tragédias literárias como prova disso... Por amor, somos capaz de sacrificar tudo.

    Mais uma vez, muito obrigada.

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  3. "La prima vez que te vidi
    De tus ojos me 'namori
    La prima vez que te vidi
    De tus ojos me 'namori

    D'aquel momento te ami
    Fin a la tomba te amare

    Asercate mi querida
    Salvadora de mi vida
    Asercate mi querida"

    Feliz aniversário, nem só um momento esqueci, só não funcionava nada, talvez fosse para não ser, mas eu insisto e luto contra o destino sempre. Talvez passe uma vida e mil decepções até que ele pare de brincar comigo. Dia 03/11 seu dia quase teve um furacão, e vc foi o que devastou a minha vida. E todos se afundam nela....

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