Ao ler esse texto, sempre deparo comigo mesmo.
Com passos leves, como se a terra e os seus obstáculos pouco pudessem fazer para restringi-lo, um jovem magnificamente trajado pára à beira de um precipício entre as grandes alturas do mundo; olha para a imensidão azul diante dele, para a expansão do céu e não para as perspectivas debaixo. Seu ato de ávida caminhada ainda é indicado, embora ele esteja estacionário em um dado momento; seu cão ainda está pulando. A orla que se abre para o abismo não apresenta terror; é como se anjos esperassem para ampará-lo, se acontecer que ele se despenhe da altura. Seu rosto está repleto de inteligência e de sonho esperançoso. Tem uma rosa em uma das mãos e na outra um bastão custoso apoiado no ombro direito e do qual pende uma mochila curiosamente bordada. É um príncipe do outro mundo viajando neste — em plena glória matinal, ao ar livre. O sol, que brilha atrás dele, sabe de onde ele vem, aonde está indo e como ele voltará por outro caminho, depois de muitos dias. Ele é o espírito à procura de experiência.
-Arthur Edward Waite
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
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Mais um esplêndido texto, e pelo pouco que sei, combina com você. Enfim, queria perguntar-lhe, o que achou dos poemas que te entreguei?
ResponderExcluirBid you adieu...
"Wise man say all is fair in love and war
ResponderExcluirThere's no right or wrong in the design of love"
Existem muitas formas de amor, e a que atormenta minha alma é sua.