Por: Mateus Silva Saraiva.
Talvez os próprios demônios,
Talvez os próprios demônios,
Tais que habitam nos poetas,
Dos sussurros em harmônios,
Que sopra aos ouvidos dos profetas.
Ode à Cloto, Láquesis, Átropos,
E aos medos daqueles misantropos,
Todos aqueles que temem Eros,
Abordo de Thanatos e seus mistérios.
Das inspirações de um flâmine,
Nós dos fios traçados pela Mnemósine,
Nós dos fios traçados pela Mnemósine,
De paixões pela própria Medea,
Aos sonhos em aconchegante várzea.
Das palavras que são caladas,
Por estes endiabrados poetas,
Mas em silêncio são amadas,
Ensejo às aspirações secretas.
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