Por: Mateus Silva Saraiva
A mente em aspectos atemporais,
Que nos mergulha em temporais,
De torrentes de perdição e indagação,
Embostados pela nossa
própria insatisfação.
De eterno vazio inominável,
Transcende a carne em dor terrível,
A prisão do que é
imortal,
Jazendo em infelicidade fatal.
Todos os caminhos levam ao vazio,
A infelicidade de um ser vadio,
Em um mundo régio da loucura,
Em felicidade de textura obscura.
E a ideia de fuga da infelicidade,
Faz-se no ato mais covarde,
Em um enigma de completude,
De um ser rude em plenitude.
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