Por: Mateus Silva Saraiva
Quando as dimensões se partem,
E então mundos coexistem,
Em uma estranheza que todos
sentimos,
Apesar de não nomearmos.
Do outro lado, além do que somos,
Em cada átomo de nós mesmos.
Habitando apenas outro simulacro,
Talvez mais um corpo sacro.
Um amor belíssimo,
Como um casamento puríssimo,
Da prata luar com o céu azul no olhar,
Em maçãs rosadas ao crepuscular.
Frente à face angelical de um
fantasma,
Com dourado cabelo que até pasma,
Os desejos de um homem em delírio,
Pronto a abandonar um mundo ordinário.
Os mundos oníricos que nos permitem
sonhar,
E assim por outros planos e
realidades caminhar,
Vaguear para além do tempo e
existência,
Em outra realidade encontrar a
transcendência.
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