Por: Mateus Silva Saraiva
Saturnino temperamento do ser,
Natureza das emoções um entorpecer,
Cansado das aziagas peças do destino,
E do seus mistérios arcanos de jogo ferino.
E tudo aquilo que te traz de intensa dor,
De desvirtuosos atos, ou seja, o que for,
Da frieza paixão melancólica.
Da triste criatura de alma colérica.
Colérica por sua própria falha,
Na vida envolta a mortalha,
Pelas mãos da Melancolia,
Com palavras de doce hipocrisia.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Apelo pela paz.
Por: Mateus Silva Saraiva.
Pelos nomes dos sagrados Elohim.
Imploro Tua atenção a mim.
Espíritos sagrados do eterno.
Aguardo o carinho fraterno.
Ilumina-me Metatron.
Pelo sagrado nome de Tetragrammaton.
Nesse momento de consciência vazia.
De ato que nada valia.
El Shaday, nome divino.
Amparai-me enquanto alucino.
A beira deste abismo.
De romântico realismo.
Oh! Anciões do tempo,
Misericórdia do meu último alento.
Haioth Hakadosh coroa o iniciado.
Perdido em um mundo profanado.
Poderoso Yahveh Tzabaoth,
Descei a Malkuth,
E destrói o mal de meu coração.
Para a paz aí residir então.
Pelos nomes dos sagrados Elohim.
Imploro Tua atenção a mim.
Espíritos sagrados do eterno.
Aguardo o carinho fraterno.
Ilumina-me Metatron.
Pelo sagrado nome de Tetragrammaton.
Nesse momento de consciência vazia.
De ato que nada valia.
El Shaday, nome divino.
Amparai-me enquanto alucino.
A beira deste abismo.
De romântico realismo.
Oh! Anciões do tempo,
Misericórdia do meu último alento.
Haioth Hakadosh coroa o iniciado.
Perdido em um mundo profanado.
Poderoso Yahveh Tzabaoth,
Descei a Malkuth,
E destrói o mal de meu coração.
Para a paz aí residir então.
domingo, 11 de setembro de 2011
Canção Dos Anjos Mudos.
Por: Mateus Silva Saraiva.
Busco em vão teu amor?
No teu coração,
Não deveria existir em fervor?
Dos anjos canção.
Canção cantada aos surdos,
Por anjos mudos.
Presente, da minha alma, pedaço,
De meu bem de mais valor, te faço.
Canção sobre pessoas machucadas,
Cheia de profundas feridas,
Das vossas buscas por sentidos,
Pelos vossos desejos sentidos.
Onde só a morte apaga,
E o tempo deixa mais uma chaga.
Na busca do feliz amor,
Há sempre um caminho de dor.
Oh anjo de cem olhos cegos,
Autor dos infames sacrílegos,
Que mata o tempo e o amor meu,
Cantai mais uma canção com o lábio teu.
Busco em vão teu amor?
No teu coração,
Não deveria existir em fervor?
Dos anjos canção.
Canção cantada aos surdos,
Por anjos mudos.
Presente, da minha alma, pedaço,
De meu bem de mais valor, te faço.
Canção sobre pessoas machucadas,
Cheia de profundas feridas,
Das vossas buscas por sentidos,
Pelos vossos desejos sentidos.
Onde só a morte apaga,
E o tempo deixa mais uma chaga.
Na busca do feliz amor,
Há sempre um caminho de dor.
Oh anjo de cem olhos cegos,
Autor dos infames sacrílegos,
Que mata o tempo e o amor meu,
Cantai mais uma canção com o lábio teu.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Filha do Tempo
Por: Mateus Silva Saraiva.
Ampulheta do tempo,
A areia que cai, teu alento.
Relógio sem ponteiros,
Feito dos astros de movimentos ligeiros.
Sacerdotisa de Cronos!
Veja como o tempo tira reis de teus tronos.
E o meu trono imortal o tempo não toca!
Mas fizestes pelo tempo, através de tua boca.
O tempo é curto,
Mas o tempo é eterno.
Repleto de amor imortal de inverno a inverno.
Tal sublime amor eterno, entraga-me ou furto.
Mas não peço a Cronos que te dê para mim,
E sim que divida os jardins do paraíso, como o cravo e o jasmim.
Posse só pertence ao tempo, aos Homens ilusão.
Filha do tempo compartilhe os céus comigo, como a luz e a escuridão.
Venha comigo e o tempo destrone,
Escutai então comigo o canto da Alcíone.
E maravilha-te ao meu lado por curtos eternos momentos,
No prazer do espaço vazio de imensos sentimentos.
Ampulheta do tempo,
A areia que cai, teu alento.
Relógio sem ponteiros,
Feito dos astros de movimentos ligeiros.
Sacerdotisa de Cronos!
Veja como o tempo tira reis de teus tronos.
E o meu trono imortal o tempo não toca!
Mas fizestes pelo tempo, através de tua boca.
O tempo é curto,
Mas o tempo é eterno.
Repleto de amor imortal de inverno a inverno.
Tal sublime amor eterno, entraga-me ou furto.
Mas não peço a Cronos que te dê para mim,
E sim que divida os jardins do paraíso, como o cravo e o jasmim.
Posse só pertence ao tempo, aos Homens ilusão.
Filha do tempo compartilhe os céus comigo, como a luz e a escuridão.
Venha comigo e o tempo destrone,
Escutai então comigo o canto da Alcíone.
E maravilha-te ao meu lado por curtos eternos momentos,
No prazer do espaço vazio de imensos sentimentos.
domingo, 29 de maio de 2011
Interminável Busca
Por: Mateus Silva Saraiva
Empreitando sempre em uma busca interminável,
Uma busca inominável.
Sem caminhos, sem passagens, sem entrada ou saída.
Interminável busca decaída.
Busco sem ter o que buscar,
Perdido em um labirinto sem passagens,
De portas ilusórias que não posso fechar.
Preso entre o tempo e suas engrenagens.
A conquista da busca sempre desvanece,
Como a vida do cadáver daquele que falece.
Fruto do desejo insaciável e orgulho desorientado,
A busca traz apenas o espectro do sonho esperado.
Cada grão de areia de um tempo quebrado,
É a santidade que abandona o hierofante.
Em insistente busca do arcano errado,
É a noite escura da alma que esta adiante.
Empreitando sempre em uma busca interminável,
Uma busca inominável.
Sem caminhos, sem passagens, sem entrada ou saída.
Interminável busca decaída.
Busco sem ter o que buscar,
Perdido em um labirinto sem passagens,
De portas ilusórias que não posso fechar.
Preso entre o tempo e suas engrenagens.
A conquista da busca sempre desvanece,
Como a vida do cadáver daquele que falece.
Fruto do desejo insaciável e orgulho desorientado,
A busca traz apenas o espectro do sonho esperado.
Cada grão de areia de um tempo quebrado,
É a santidade que abandona o hierofante.
Em insistente busca do arcano errado,
É a noite escura da alma que esta adiante.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Magos
Por: Mateus Silva Saraiva
Comecemos com o Moises o Egípcio.
Sempre justo e cônscio.
Operou magias e liderou seu povo em feito épico.
Morreu sem tocar a prometida terra, lugar magnífico.
Quem não conhece o sábio Salomão.
Que mergulhou em uma prisão de paixão.
Proferia as palavras de suas clavículas em quanto tudo parecia vão.
Condenou o dia que nasceu como uma maldição.
Cornelius Agrippa com sua Teurgia.
Hábil em seu sagrado saber, completa maestria.
Passando a vida e morte nas prisões dos nobres.
Gananciosos pela pedra filosofal nada mais que pobres.
Eliphas Levi o cristão com seu anátema.
Por duas vezes viu sua filha morrer com dor extrema.
Vivendo mais em prisões do que no Sanctum por sua luta infeliz.
Morrendo só em seu casebre, o fim da sua força mágica motriz.
Papus e seu vasto trabalho acadêmico,
No círculo oculto muito polêmico.
Curava a doença pela ciência e magia.
Morto na guerra pela doença que a cura trazia.
E inúmeros outros iniciados; eu inclusive.
Da minha humanidade, intimidade, normalidade me abstive.
Homens afortunados pelo sagrado com nenhuma sorte.
E em meu destino penso, o que me reserva a morte?
Comecemos com o Moises o Egípcio.
Sempre justo e cônscio.
Operou magias e liderou seu povo em feito épico.
Morreu sem tocar a prometida terra, lugar magnífico.
Quem não conhece o sábio Salomão.
Que mergulhou em uma prisão de paixão.
Proferia as palavras de suas clavículas em quanto tudo parecia vão.
Condenou o dia que nasceu como uma maldição.
Cornelius Agrippa com sua Teurgia.
Hábil em seu sagrado saber, completa maestria.
Passando a vida e morte nas prisões dos nobres.
Gananciosos pela pedra filosofal nada mais que pobres.
Eliphas Levi o cristão com seu anátema.
Por duas vezes viu sua filha morrer com dor extrema.
Vivendo mais em prisões do que no Sanctum por sua luta infeliz.
Morrendo só em seu casebre, o fim da sua força mágica motriz.
Papus e seu vasto trabalho acadêmico,
No círculo oculto muito polêmico.
Curava a doença pela ciência e magia.
Morto na guerra pela doença que a cura trazia.
E inúmeros outros iniciados; eu inclusive.
Da minha humanidade, intimidade, normalidade me abstive.
Homens afortunados pelo sagrado com nenhuma sorte.
E em meu destino penso, o que me reserva a morte?
terça-feira, 5 de abril de 2011
A Solidão do Amor.
Por: Mateus Silva Saraiva.
É possível viver feliz sozinho.
Talvez não seja se tentares amar.
Pois o amor romântico te deixa sozinho.
Feliz amando sozinho nunca vai estar.
Enquanto todas as pessoas em círculos andam.
Seguindo a mídia e massa que as comandam.
Em busca da paz inexistente.
Em uma busca sem fim e indolente.
É possível viver em paz sozinho.
Neste mundo, no reto caminho.
Será como o inebriante vinho.
Se no amor se perder sozinho.
Mas quando a felicidade te acabar.
O efeito do vinho não demora a passar.
A melancolia toma teu lugar.
E sozinho, sem reconhecer teu amor, vai estar.
É possível viver feliz sozinho.
Talvez não seja se tentares amar.
Pois o amor romântico te deixa sozinho.
Feliz amando sozinho nunca vai estar.
Enquanto todas as pessoas em círculos andam.
Seguindo a mídia e massa que as comandam.
Em busca da paz inexistente.
Em uma busca sem fim e indolente.
É possível viver em paz sozinho.
Neste mundo, no reto caminho.
Será como o inebriante vinho.
Se no amor se perder sozinho.
Mas quando a felicidade te acabar.
O efeito do vinho não demora a passar.
A melancolia toma teu lugar.
E sozinho, sem reconhecer teu amor, vai estar.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Além de Daath
Por: Mateus S. Saraiva
A matemática do caos é este inferno que vivemos,
Não é a perfeição do Conhecimento que nós estimamos.
Pois isso que é Daath, conhecimento e não um abismo!
Um fino véu de perfeito e eterno aforismo.
As numerações sobrepõem infinitamente.
Toda vez que Daath se apresenta como o zero impenitente,
Na verdade é a entropia chegando ao seu processo final.
Como o Arcano da Morte em seu processo fatal.
Do reino a coroa, da coroa de volta ao reino.
Recomeça um novo trajeto leino,
Onde amaldiçoada esta também a família,
Pela doce e cruel entropia.
Que move o mundo e transformação pela dor.
Mas pelo que fui, e agora perdido em carne e quase em torpor,
Ainda posso te apresentar as setenta e duas Virtudes,
Seus anjos que conhecem os caminhos e suas plenitudes.
Mas cuidado Cassiel príncipe de Saturno é muito mórbido apesar de sábio,
Usarei contigo o meu astrolábio,
Para te enxergar e te levar além dos orbes de Plutão,
Para além do Ain Soph Aur e de Kuiper o Cinturão.
Lá há paz plena e profunda,
Mas o profano lá não se aprofunda,
E não tem nenhum fundamento.
Mas tens minha promessa desde o eterno firmamento.
A matemática do caos é este inferno que vivemos,
Não é a perfeição do Conhecimento que nós estimamos.
Pois isso que é Daath, conhecimento e não um abismo!
Um fino véu de perfeito e eterno aforismo.
As numerações sobrepõem infinitamente.
Toda vez que Daath se apresenta como o zero impenitente,
Na verdade é a entropia chegando ao seu processo final.
Como o Arcano da Morte em seu processo fatal.
Do reino a coroa, da coroa de volta ao reino.
Recomeça um novo trajeto leino,
Onde amaldiçoada esta também a família,
Pela doce e cruel entropia.
Que move o mundo e transformação pela dor.
Mas pelo que fui, e agora perdido em carne e quase em torpor,
Ainda posso te apresentar as setenta e duas Virtudes,
Seus anjos que conhecem os caminhos e suas plenitudes.
Mas cuidado Cassiel príncipe de Saturno é muito mórbido apesar de sábio,
Usarei contigo o meu astrolábio,
Para te enxergar e te levar além dos orbes de Plutão,
Para além do Ain Soph Aur e de Kuiper o Cinturão.
Lá há paz plena e profunda,
Mas o profano lá não se aprofunda,
E não tem nenhum fundamento.
Mas tens minha promessa desde o eterno firmamento.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Além da Razão
Por: Mateus S. Saraiva
No meu coração há tristeza
Qual apaziguada por tua beleza,
Desfaz-se em gestos de carinho
Então este é o caminho.
Caminho para o amor,
De nossas almas o fervor,
Das nossas razões o terror,
Maculada razão pelo amor.
Caminho da loucura,
Mas também da ternura
Da fidelidade dos amantes,
Caminhando então errantes.
Tua beleza ilumina,
E minhas trevas fulmina,
Como uma Salamandra em chamas,
Quando por Amor me clamas.
No meu coração há tristeza
Qual apaziguada por tua beleza,
Desfaz-se em gestos de carinho
Então este é o caminho.
Caminho para o amor,
De nossas almas o fervor,
Das nossas razões o terror,
Maculada razão pelo amor.
Caminho da loucura,
Mas também da ternura
Da fidelidade dos amantes,
Caminhando então errantes.
Tua beleza ilumina,
E minhas trevas fulmina,
Como uma Salamandra em chamas,
Quando por Amor me clamas.
Assinar:
Postagens (Atom)