Por:Mateus Silva Saraiva
Como se a todo meu vazio tivesse furtado,
Em gesto e destino inesperado,
Tão abrupto perante tais olhos de safira,
Reencontrados perdidos depois de tanta ira.
Entrópico, confuso em meu próprio espírito ferido.
Vagando em um labirinto do inesperado,
Fascinado, enlouquecido por olhos de safira e voz divina.
Vagabundo, inebriado como sob efeito da morfina.
Como Eros torna-me a um decadente perante precioso olhar,
Coisas que o inesperado pode trazer ao amar.
E o amor que foi esquecido, recalcado, separado,
Nesse labirinto inesperado, esperado a ser encontrado.
De pseudo-sábio, veja! Restou um louco,
De discurso com valor tampouco,
Se comparado aos olhos de safira e voz de anjo,
Mas é neste inesperado do teu olhar onde me arranjo.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
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Tão lindo, tão triste. Penso que deveria publicar seus poemas algum dia, ficariam lindos organizados em um livro.
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