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domingo, 12 de novembro de 2017

Poesia 111 - Um fim.

111- Um fim.
Por. Mateus Silva Saraiva

Tudo tem começo, meio e fim,
Como a morte prematura de um arlequim.
Ternura largada em um pierrô,
A vida como um circo feito de bangalô.  

Humana decadência dos sentidos,
De memorias vividas e momentos esquecidos,
De uma plateia que aplaude o nada,
Dentro do vazio de uma esplanada.

De risos, felicidades e lagrimas entrelaçadas,
De gargalhadas usadas como fachadas,
E palhaços desmascarados sem atuações,
Um fim de espetáculo sem realizações.


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