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domingo, 26 de novembro de 2017

Poesia 114 - Poeira Estelar

Poeira estelar.
Por: Mateus Silva Saraiva.

A vida soa como a guitarra,
A guitarra, que por Ziggy é tocada,
Enquanto esbraveja Alá e brande a cimitarra,
E a hora da existência de Major Tom é contada.

Horas como nossa própria contagem regressiva,
Enquanto vagamos em uma odisseia no espaço,
Sozinhos, ainda que em caminhada junto e dividida,
Buscando retornar pra casa sem cansaço.

Casa, onde o amor nos aguarda,
Vivo, resguarda a esperança que um dia íamos voltar,
Dessa bagunça de existir antes que tarda,
Pois como Ziggy, nada mais somos que poeira estelar.

E enquanto isso nessa lata azul vamos vagando,
Em torno do sol vamos girando e girando,
Existindo, vivendo, chorando, sorrindo, extasiando,
Enquanto ouvimos o Homem das Estrelas cantando. 


*Na confusão da existência uma singela homenagem a nossa grande influência, Bowie...

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