Por. Mateus Silva Saraiva
Sonhar.
Uma ágora de prazeres,
Poesia de todos os afazeres,
Uma imersão no mundo de sonhar,
O amor em sonhos a realizar.
Tudo em tenra perfeição,
Com dança e sedução,
Almas-gêmeas que se encontram,
Almas que se sublimaram.
Um local sagrado para encontrar,
Os lábios, o beijar, o acariciar, o desejar.
O plano onírico que ansiamos,
Obliterando a realidade que afligimos.
E onde esta a realidade,
Se não na fugacidade,
Do homem que só, sonha,
Recusando a existência enfadonha.
Assim perdido no próprio par prefere só sonhar,
Que tudo pode ser flores sem murchar,
E que o tempo não irá passar,
E os relógios em um eterno presente vão parar.
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