117 – Nigredo
Por: Mateus Silva Saraiva
Noite escura para alma,
A destruição do ser,
De tudo que foi construído com calma,
A essência e o decompuser.
Mas só na destruição,
Pode haver construção.
Processos devem recomeçar,
A alma deve se purificar.
Mas assim é a natureza,
Do mundo que é só uma ilusão,
Tentando mudar sua certeza,
De que é ser em vão.
Do pó ao pó é o que somos,
E do destino, autônomos,
Condenados ao nigredo,
Em que vamos transformando.
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