Escolhas.
Por: Mateus Silva Saraiva
As escolhas que nos tornam livres,
São as mesmas que nos acorrentam.
Dos pecados com seus prazeres,
Dizeres e promessas que tudo exortam.
Não adianta tentar escapar,
O vinho que juntos degustaram,
Não importa, hora vai terminar,
E resta só na cama onde sonhos findam,
Nem Bela musa vai te acalentar,
Livrar-te da agonia, nem mesmo Deus.
Tua própria loucura há de te devorar,
Pois toda escolha exige um adeus.
A liberdade sempre cobra o preço,
Então por favor, deixa-me ter o quero,
Enquanto na existência desvaneço,
E perdoe pela dor que causo no desespero.
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